terça-feira, 5 de abril de 2016

Um dia sem fotos. Ou talvez não.

Oi bloguê e pessoas fofas que me leem, tudo bom com vocês? Hoje foi uma boa terça, dia 5 de abril de 2016. Fez Sol por aqui, fez Sol em mim. Pois andava chovendo. E nesse lindo dia ensolarado perambulei bastante pelo meu bairro, mas não consegui fotografar as lindezas que vi, entretanto como diria o Tiago Iorc deixei que o instante se fotografasse no meu olhar. Vim compartilhar essas "fotografias" com vocês :).
Depois de chegar em casa, comer um chikenitos que estava sobre a mesa esperando por mim, e um pedaço de chocolate, deite-me jogada ao sofá de moleza devido ao calor que fazia. Peguei o computador e fiquei no face e entrando em alguns blogs, portanto decidi que não ficaria naquela moleza o dia todo, já que aquele era um dia livre para mim, sem compromissos a tarde eu devera fazer tudo o que queria e não ir deixando para depois. Fui então a papelaria perto de casa comprar os cartazes para a decoração que estou pretendendo fazer no meu quarto. Ao caminhar até lá os raios do sol vinham radiantes nos meus olhos, sem o óculos, pois não o havia achado. Enquanto atravessava uma extensa parte da calçada quase coberta pelos enormes matos aos lados pensei que a papelaria não era tão perto quanto eu achava e lembrava. A cada 5 passos tinha um passarinho por aquele caminho, enquanto eu me aproximava eles voavam, porém não tão alto. Voltavam. Ao chegar mais perto eles voavam para mais longe, achei engraçado. Dentre aqueles enormes matos saia um sonzinho de grilo, ainda era tarde mas eles já estavam lá, cantando. Andei mais um pouco já agora de costas para o Sol, mas ainda com muito calor. Vi a muretinha azul, nela sentava um homem que eu desconhecia. Depois de alguns passos cheguei a frente da porta, que no caso estava com 3 cães a sua frente. Eram lindos, dois de pelo branco misturado com preto, pareciam até lobos e outro no meio deles com um pelo cor de mel, eram bem grandes também. Hesitei, tenho medo de cachorros, tinha medo de que quando fosse atravessar eles me mordessem para tentar proteger o "seu território", mas ao fazer eles nem ao menos latiram à mim, o cachorro cor de mel até pareceu me olhar com um ar curioso e caridoso. Tudo bem, vi alguns cadernos e logo a moça do outro lado do balcão perguntou se eu queria algo. Trouxe 4 cartolinas, 2 azuis, 1 amarela, 1 vermelha. O homem na mureta fazia carinho no cachorro com lindos pelos cor de mel. Saí de lá e me senti mais feliz e o caminho pareceu até mais rápido. Aliás nele vi uma casa envolvida por galhos de uma árvore no portão, talvez seja difícil imaginar, mas os galhos seguiam com as paredes do muro da casa, com folinhas verdes e amareladas ao mesmo tempo pelo Sol.
Cheguei, matei o calor, tentei fazer um desenho que ficou bem feio do projeto, fiquei bobeando um pouco e depois meu pai entrou dizendo que ia buscar a Gi, entretanto já estava nos meus planos ir busca-lá, pois assim, agora com a bateria da máquina carregada, eu poderia fotografar o caminho e até mesmo ficar lá onde ela faz o vôlei na parte de fora fotografando com ela. Beleza, disse que eu iria, meu pai me deu até o dinheiro para ir comprar o pão, guardei-o no bolso do shorts e fui. Nem me lembrei de fotografar de tão envolvida nos meus pensamentos ou até mesmo na falta deles. Lembrei. Olhei ao lado. Casa bonita, colorida e com algumas flores, ótima foto, bem daria uma ótima foto, se a bateria estivesse lá... Afe, ainda pensei em conferir antes de sair, mas eu tinha certeza que já tinha colocado! Não fiquei tão brava, só fiquei sem fotos. Elas com certeza agora fariam parte desse post e o deixaria menos cansativo e até mais atrativo, duvido que alguém leu até aqui, se você está me lendo muito obrigada, você sempre terá um lugar especial no meu coração, <3. Será que já escrevi demais? E dai?! Vou continuar. No caminho vendo as árvores que ficam tão lindas com um verde claro e amarelado pelo Sol fui seguindo, embaixo da árvore que tem enormes flores rosas fui ver se não havia deixado cair uma folha amarelinha que achei hoje e estava trazendo com minha enorme folha de outono e uma das flores grandonas rosa daquela árvore. Percebi o sumiço dela quando já estava na rua de casa, fiquei muito triste, parecia como perder uma filha. E mais tarde lá embaixo da árvore eu procurava pela minha filha perdida, que eu deixei cair do "carrinho" (Ê laiá, essas mães desnaturadas de hoje dia!). Vi uma parecida, mas não parecia ela, não me apaixonei por ela. Deixei lá. Continuei andando já estava perto da minha irmã Gi. Cheguei no lugar e entrei pelo portão que está sempre aberto, imaginei que ela estivesse a esperar na arquibancada. Estava ela na porta, com seu rabo de cavalo bagunçado, sua blusa do vôlei, sua calça vermelha, as pintinhas no rosto e os lindos olhos cor de mel. Se surpreendeu com a minha chegada, já que esperava o pai. Falei que queria ir nos negocios lá de subir que não sei o nome, ela entendeu, falou para a gente ir só que eu não queria tanto então falei para deixar para outro dia. Tinhamos que ir comprar o pão ainda. Falei que se sobrasse dinheiro compraríamos um sorvete, ela sorriu, quem não sorriria? Haha. Andamos reto para a frente e viramos onde tem uma árvore bem grande e uma casa laranja com um jardim bem cuidado, com rosas e flores embaixo da janela. O pão já estava comprado. Sobrou 1,40 não dava para comprar nenhum sorvete ali, mas ainda bem que pertinho de casa tem uma Baphica, sorveteria onde o picolé é baratinho. Dava para comprar um de 1,20 para dividir, e foi o que fizemos. Pegamos o de leite condensado que a Gi até tinha comentado no caminho. Deu certo dividir, foi legal, irmãs fazem essas coisas, é bom ter uma irmã para dividir o picolé com você, <3. Olhei para ela olhando para mim, aqueles olhos castanhos, naquele dia quente me fazia pensar que um dia sentiria muita saudade disso. Percebi que nunca tinha ido buscar ela no vôlei, e que eu deveria ir mais vezes, ver um pouco o céu azul, as nuvens branquinhas e o Sol que me faltava, ao invés de ficar dentro de casa com tanta coisa lá fora para ser vista, sentida e fotografada nem que com o olhar. Como eu fotografei aquele momento. Sorri para a vida. Cliquei os momentos na memória.

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