sexta-feira, 28 de outubro de 2016

tenho problemas com vírgulas.
Vivo de escapismos, e por mais que eu queira, não posso escapar o tempo todo.
Estamos tão perdidos porque a sociedade cobrou que nos achássemos. Ela cobra o tempo todo uma nota boa no Enem ou que você passe em um vestibular, porque caso isso não aconteça, você nunca será alguém na vida. E a todo momento estamos nos perguntando se somos alguém, quem somos, e se não fomos capazes, porquê estamos aqui? Qual é o motivo de tantas perguntas sem respostas? E porquê necessitamos tanto das respostas para viver? Temos de nos conhecer, no entanto como? Estou buscando isso a tempos, mas há tempos não consigo saber quem sou.

segunda-feira, 24 de outubro de 2016

Hoje estava triste, e pensei: e se esse fosse o último dia da minha vida? E se eu fosse morrer amanhã? 
Acontece, que eu já morri hoje.

domingo, 23 de outubro de 2016

 Quantas pessoas interessantes passam por nós, quantos lugares incríveis, quantas oportunidades, e quantos amores da nossa vida passam e nem percebemos. Numa rua no centro, tanta gente andando por ali. E estamos todos tão presos em nossos pequenos mundos, em nossas dores, em nossas mesmas perguntas que nunca paramos para questionar ou sequer sorrir ao outro que também passa apressado... Qual é a causa de estarmos correndo? Eu sei que o céu está branco e sem graça mas vamos olhar para ele comigo e jogar tintas imaginárias. Dançar mesmo sem saber ao invés de permanecer sentado, ou andando sem ter para onde ir. Esbarra em qualquer um, só para ver o que ele está lendo. Sorri para alguém e se essa pessoa não sorrir de volta finge que é só um problema na bochecha que cê tem.
 Troca perguntas de qual é o sentido da vida. E lembra de quando trocava figurinha no primário. Agradece ao motorista.
 Qual é a razão de tanta vergonha? Quem é você?
 Quem você era antes do mundo te dizer como você deveria ser?
"Você se alimenta da loucura e a loucura se alimenta de você."
Penso que devia fugir desse sentimento, por enquanto não vou, vou escrever sobre ele. Me questiono outra vez, não cessa em mim a inquietude de querer saber porquê estamos aqui? E por quê vivemos assim? Quem disse que assim que se deveria viver?
Quando criança brincamos de boneca, pintamos, vamos a creche, frequentamos o pré, aprendemos as cores e a contar até 10, e então podemos ir a escola. Lá juntamos as sílabas que formam no fim palavras e as palavras frases e as frases textos, e nós o que nós nos formamos? Estamos na quinta série e começamos a ver expressões numéricas, no segundo ano do ensino médio vemos o balanceamento de equações químicas, já aprendemos as leis de Newton. Estou em frente a uma prova de 80 questões, definindo minha vida. Mas não teria já ela sido definida? Crescer, fazer vestibular, para alcançar a profissão que sonhamos, e o que fizeste a nós sonhar com ela? Por que temos de ter uma profissão? Por que temos de fazer provas para saber se somos autossuficientes? E se não passarmos? Se nunca passarmos? Teremos de correr todo o tempo atrás de um emprego, por que temos de ter um emprego? Obviamente para nos sustentarmos, contribuir para com a sociedade... Mas por que temos que nos sustentar? Temos de comer, para estar vivos... ou para sobreviver? Entretanto, por que temos de estar vivos?

sexta-feira, 21 de outubro de 2016

Você é muito importante em cada lugar que você vai, porque 99 com mais 1 é 100.

Você pinta o céu!


Você é muito importante! Você mesmo! Isso não é um texto romântico que estou escrevendo para o amor da minha vida, mas para uma vida com amor, para a sua vida, pro teu coração, palavras pra ti, exatamente pra tu que estas a ler isto. Outra vez te digo, pra que não esqueça, você é muito importante!

Talvez pense que eu sou qualquer pessoa escrevendo qualquer coisa, talvez eu seja qualquer pessoa, no entanto não estou a escrever sobre qualquer coisa, pois escrevo sobre ti. Pra ti. Ocorre pela tua mente que sequer vi você para saber quem és, o que vale, e porquê diabos gasto meu tempo escrevendo isso... O tempo não é gasto, é apreciado. Cada vida que passa a existir a cada momento é apreciada. 

Sabe, eu gosto de olhar para as luzes dos prédios ora acendendo, ora apagando, olhar as casas, e imaginar o que as pessoas estão a fazer lá dentro, e imaginar o universo em cada casa desse casarão universo. Gosto de reparar nas pessoas no ônibus, nas que estão dentro e nas que passam lá fora. Enquanto caminho também as observo. Talvez seja psicopatia de minha parte, contudo creio eu que não.

Quando conheço pessoas me sinto feliz, porque de certa forma elas deixam algo em mim e eu nelas, e não se sabe mas ocorreu-me ontem que possamos estar aqui pra deixarmos nossas marcas em cada um, e eles em nós. Penso tanto sobre porquê estamos aqui, questiono-me sempre o porquê de tudo, desde que era uma criança. Ao passar pelas pessoas quero saber se elas sabem porquê estão aqui, ou se também vivem se perguntando isso? Quando foi a última vez que choraram, e como está seu coração. O que as fazem sentir vivas e o que as fazem morrer.

E quero a vida, para cada um. Inclusive para você!

Tens tu vivido? Sobrevivido? Morrido diariamente? Estás existindo? Sentindo?

A vida é uma lua, cheia de fases. Outrora você é lua minguante deitada, outrora lua minguante de bruço. Por vezes tão completa como a lua cheia, por outras tão vazia quanto a nova. Olha pro teu céu e descobre tua lua, e se preenche. Se preenche mesmo de vazio; um céu mesmo sem estrelas e uma lua ainda é um céu. Não parece bonito para você? Desenhe algo, podemos fazer tudo o que quisermos. rabisque, risque, sonhe, se arrisque. Você desenha no céu por isso é tão importante!

E por muitos outros motivos! Desenhe-os! (mesmo que de palitinho <3)

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Vuelvo a Septiembre

 Volto para Setembro o tempo todo. Estamos perto um do outro, e eu resisto a te beijar, a falar que deveríamos fazer isso e a pensar. Afinal nem eu, nem você podemos. 
 É bom ter voltado a ouvir sua voz, e o seu sotaque. Jogamos ping-pong e falamos sobre as bolinhas quebradas.
 E agora procurando percebo quantas recordações eu perdi de ti, nossas conversas no whats e nossas fotos, daquela vez que fomos ao aniversário de 15 e você ficava no meu colo o tempo todo. Entrepondo isto, há tanto de ti ainda em mim, tento lembrar de tudo o que me fez mal, mas lembro de como você parecia lindo na sua blusa vermelha escrito "BAZINGA!" olhando para mim, sentado no chão da escola em fila depois de um treinamento de incêndio. Seu olhar parecia tão confortável e acolhedor que fiz questão de registra-lo para sempre em mim, para pensar toda vez que eu passasse por uma tempestade, as quais eram frequentes em Setembro. Guardo até hoje. 
 Eu tinha tanto medo em Setembro, Outubro e Novembro, e tanta indecisão em mim. Nunca aceitei quando me chamou para sair. Mas nunca tinha certeza se queria sair da sua vida. Não recordo tão bem, porém talvez eu não quisesse sair da sua vida só para não entristecer a ti, e hoje, percebo que entristeci a mim. 
 Queria voltar a Setembro só para ver você rindo porquê meu óculos embaçou e me dizendo que isso acontece com você também. 
 Talvez tudo que eu mais queria naquela época fosse que ela passasse logo, e que você não tardasse a enjoar de mim. Por incrível que pareça eu não usaria um talvez ou um sei lá para voltar àquele dia.
  Você foi a última pessoa que eu tinha ficado e mesmo que enrolados e só "amigos" foi a que eu fiquei por mais tempo. Penso se um dia sentirei tua boca outra vez. Café com leite. Estamos no mesmo banco, mera distância, você tenta se aproximar e eu fugir. 
 1 ano depois estamos com pessoas, voltamos a nós falar e não temos problemas com bancos. Estamos sentados, e eu volto para Setembro outra vez.

https://www.youtube.com/watch?v=aXR3w_ElpEg