quarta-feira, 30 de março de 2016

Convescote no parque ♥ .

Oie bloguê e pessoas fofas que leem meus posts, tudo bem com vocês?
Deixe eu te contar! Ontem fui em um parque lindo de viver! Cheio de árvores, lagos, crianças brincando no parquinho... Enfim, um parque cheio de amor e felicidade. Tão lindo que eu não poderia deixa-lo passar sem alguns cliques e um post especialmente para ele, hoje apresento à vocês o parque São José, que fica em uma regão metropolitana de Curitiba, chamada São José dos Pinhais.
A mãe de uma amiga da minha irmã nos convidou para um convescote no parque, e em um sábado lindo de Sol seria loucura recusar. Então depois que eu e minha mãe fizemos as compras no mercado e buscamos a Gi (minha irmã <3) na catequese, voltamos para casa apenas para descarregar o carro, e então fomos para um parque que era 5 km de casa, o qual nunca havíamos ido. E então entramos no carro sem nem saber da beleza que estávamos prestes a encontrar.
Estacionamos nesse chãozinho de terra clara, e só no estacionamento do parque pensei o quão fotogênico ele é. Imagina em um dia de vento que a poeria do chão voa, cada foto linda que deve dar? Essa aí que eu tirei não ficou boa, mas qualquer dia desses vou lá com algumas amigas e tirar umas fotos bem lindas que nem aquelas de revista.
Gigi sendo fofa.
 Virando para o lado esquerdo vimos uma área verde linda, lagos nos quais podia até pescar e árvores de todos os tipos. Amor a primeira vista existe sim. Hahaha.
           





Parece que ele tava posando para mim tirar a foto, mas foi sem querer mesmo, nem conheço esse moço.
Escorregador diferentão
No parquinho tinha uns brinquedos muito diferentes (ui, diferentão), entretanto muito divertidos também.
Balanço triste.
Passamos muito frio (bem que meu pai falou, mas a teimosa aqui disse que tava Sol e não ia ficar frio), e no fim tomei na cara. O vento vinha forte, gelando nossa pele, congelando nosso nariz, e arrepiando nossa pele, o jeito foi se cobrir com uma toalha que minha mãe havia levado. Graças a Deus lá havia uma boa alma que fazia o piquenique conosco e tinha um casaquinho de lã de sobra, como a Gi não estava lá ela me deu e então minha mãe pode se cobrir com a toalha. Outrora o Sol resolveu parar de brincadeira e aparecer, nos aquecendo e aquecendoo coração do parque, deixando-o muito mais bonito! Mas já foram 41 fotos, e vou deixar vocês cansados de tantas fotos, por isso resolvi separar o post do parque em frio, Sol e Por-do-Sol. Se quiserem ver as outras fotos fiquem ligadas no blog, logo logo postarei :). Espero que tenham gostado dessas, beijossss, <3.

terça-feira, 29 de março de 2016

O preto pode ser a cor mais colorida, e os "vilões" podem salvar a nossa vida!


Teme-se tanto a tristeza, a solidão e a morte. E se a gente acordasse e percebesse que nossos valores estavam todos errados? Uma vida inteira querendo se distanciar da tristeza, enquanto se sentia só e abandonado, mas meu bem, você está querendo abandonar a tristeza também. E a solidão talvez nem seja tão ruim assim, depois quando você encontrar alguém para estar do seu lado vai ser tão bom, sentirá o dobro do que alguém que sempre esteve rodeado de amigos pode sentir. E a gente tinha tanto à agradecer a tristeza, ela corre por nosso corpo e até por nossos olhos, a gente chora, mas acredito que seja para limpar a alma, nosso céu preto, e depois aparece o Sol tão lindo como jamais pareceu, e como jamais ninguém viu além de quem sofreu. Reclama-se tanto das desilusões amorosas, mas sem elas qual seria a graça de um dia olhar para aquele sorriso do amor verdadeiro e aqueles olhos brilhando só para você? Eternamente para você? Provavelmente nem existiria amor verdadeiro se todos fossem um, se todos pudessem ser o seu amor verdadeiro, não se saberia o que é o amor, porque inevitavelmente ele precisa da dor. E a morte? Oh, a morte! Teme-se tanto, mas mal se sabe o que ela é, ninguém sabe se ela usa aquela capa preta e aquela foice, e te assusta como seus piores pesadelos te assustaram. Choramos por quem se foi, mas talvez eles estejam em um lugar melhor, ninguém nunca voltou, há grandes probabilidades de ser um lugar melhor. Há um grande talvez, e um talvez em que eu acredito: tristeza, solidão, ilusão e morte não são vilões, são heróis! Acho que eles não usam preto; quer saber? Acho que até usam, contudo quem disse que preto é uma cor triste? O preto pode ser a cor mais colorida, e os "vilões" podem salvar a nossa vida.
(Mas talvez eu não saiba nada da vida mesmo...)

domingo, 27 de março de 2016

Na verdade é tão vazio...

É tão estranho, se é que pode ser alguma coisa, porque na verdade é tão vazio...
Que nem a caneca a sua frente, ela normalmente gosta de chá, mas hoje não tomou, quem sabe acabou. Não tomou café também, deixou a xícara vazia, para combinar com minh'alma, ela dizia. Havia acabado de se livrar de um resfriado, e logo, de imunidade baixa a tristeza aproveitou para passear pelo seu corpo. E no entanto acho que ela nao quis entrar aqui, pensou, ninguém ia querer... Não gosta de crises existências, mas está prestes a ter uma. 

"A tristeza me atingiu como um tiro,
Bem no olho,
Logo não pude ver de onde veio,
E agora sou um cego ao meio de tiroteio."

As balas acertam com precisão, talvez esteja só cansada, e devesse ir dormir, mas ela não quer ir deitar-se, pois lá não teria a companhia das palavras, e elas são suas únicas companheiras agora. Deve ser esse o seu mal, a carência.

sexta-feira, 25 de março de 2016

Se se morre de amor- Gonçalves Dias.


"(...)

Clarão, que as luzes no morrer despedem:
Se outro nome lhe dão, se amor o chamam,
D'amor igual ninguém sucumbe à perda.
Amor é vida; é ter constantemente
Alma, sentidos, coração — abertos
Ao grande, ao belo; é ser capaz d'extremos,
D'altas virtudes, té capaz de crimes!
Compr'ender o infinito, a imensidade,
E a natureza e Deus; gostar dos campos,
D'aves, flores, murmúrios solitários;
Buscar tristeza, a soledade, o ermo,
E ter o coração em riso e festa;
E à branda festa, ao riso da nossa alma
Fontes de pranto intercalar sem custo;
Conhecer o prazer e a desventura
No mesmo tempo, e ser no mesmo ponto
O ditoso, o misérrimo dos entes;
Isso é amor, e desse amor se morre!

Amar, e não saber, não ter coragem
Para dizer que amor que em nós sentimos;
Temer qu'olhos profanos nos devassem
O templo, onde a melhor porção da vida
Se concentra; onde avaros recatamos
Essa fonte de amor, esses tesouros
Inesgotáveis, d'ilusões floridas;
Sentir, sem que se veja, a quem se adora,
Compr'ender, sem lhe ouvir, seus pensamentos,
Segui-la, sem poder fitar seus olhos,
Amar sem ousar dizer que amamos,
É, temendo roçar os seus vestidos,
Arder por afogá-la em mil abraços:
Isso é amor, e desse amor se morre!

(...)"
                                              -Gonçalves Dias.